
Não era um Anjo?
O pequeno filhote e o cão mais velho estavam deitados à sombra, sobre a grama verde, observando os reencontros. Às vezes um homem, às vezes uma mulher, às vezes uma família inteira se aproximava da Ponte do Arco-Íris, era recebida por seus animais de estimação com muita festa e eles cruzavam juntos a ponte.
O filhotinho cutucou o cão mais velho: "Olha lá! Tem alguma coisa maravilhosa acontecendo!" O cão mais velho se levantou e latiu: "Rápido! Vamos até a entrada da ponte!"
"Mas aquele não é o meu dono", choramingou o filhotinho; mas ele obedeceu. Milhares de animais de estimação correram em direção àquela pessoa vestida de branco que caminhava em direção à ponte. Conforme aquela pessoa iluminada passava por cada animal, o animal fazia uma reverência com a cabeça em sinal de amor e respeito. A pessoa finalmente aproximou-se da ponte, onde foi recebida por uma multidão de animais que lhe faziam muita festa. Juntos, eles atravessaram a ponte e desapareceram.
O filhotinho ainda estava atônito: "Aquilo era um anjo?", perguntou baixinho. "Não, filho", respondeu o cão mais velho. "Aquilo era mais do que um anjo. Era uma pessoa que trabalhava em um abrigo de animais."





Um "Lindo" Dia






























Em 1995, o WWF apresentou um relatório sobre o tráfico de animais silvestres no Brasil com números alarmantes: estima-se que 12 milhões de animais sejam retirados anualmente das matas brasileiras e vendidos ilegalmente. De cada 10 animais capturados, nove morrem antes de chegar ao seu destino. Com os resultados do levantamento, o WWF iniciou um programa de combate ao comércio ilegal de fauna e flora, tentando conscientizar a população brasileira para o problema. Para elaborar um programa educativo, desestimular a compra de animais e encorajar denúncias sobre traficantes, formou-se uma rede de organizações e pessoas interessadas em participar do projeto. Um kit com o relatório, cartazes, cartilha, vídeo, panfletos e informativos sobre o WWF foi distribuído entre ONGs e organizações governamentais, para que fosse desenvolvido um trabalho de multiplicadores junto a comunidades locais. Dessa forma foi possível atingir boa parcela da sociedade. O relatório, ponto de partida do projeto, contou com a colaboração de especialistas sobre o tema e representantes de ONGs, num total de 23 pessoas. Um consultor foi contratado para dar forma final às informações coletadas. Ele visitou as principais feiras de venda de animais silvestres no Rio de Janeiro, São Paulo e Belém. A conclusão do relatório sobre o tráfico de animais no Brasil foi marcado pelo lançamento da campanha de conscientização da população.










