segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Por quê tem que ser...

Percebo a imensidão do universo e a pequenez dos homens, e constrito me faço diante desta verdade que neguei em toda a minha vida.

Lutei tanto, que posso rejeitar ter de admitir o imerecimento dos homens em conviverem com a beneplácida natureza, que tudo dá e nada reclama.

Desarmada, desrespeitada, nega-se a ser mesquinha e pequena. Reage a toda agressão sofrida, dando-se em total.

Comove sua grandeza, manifestando-se no interior da terra, ou revelando seu esplendor após ter sido semente e se transformando em relva, arbusto e árvore, ganhando idade graças à floresta que a acolhe e oportuniza que evolua e cresça, para embelezar e encontrar quem a sabe olhar, perceber e gratificar, com manifestação de beleza e cor.

Aqui, como amei esta natureza! Como a defendi e por ela lutei! Até me desrespeitei por querer defende-la da sanha dos homens irresponsáveis e inconseqüentes.

Tudo fiz para que fosse reconhecida e respeitada, e sentida como necessária à existência da vida. Sofri por não ter conseguido sensibilizar àqueles que a deviam proteger e não o fazem, na ânsia de usa-la para enriquecerem, sem se preocuparem com o amanhã da humanidade em eterno sacrifício.

Rios poluídos, águas intratadas, florestas devastadas, mares contaminados e homens em risco de sobrevivência. Lutei, só eu sei quanto lutei, cansei e até desanimei.

Fiz a minha parte. Se mais não fiz, foi por haver sido minada minha saúde, as forças terem capitulado e ter ficado só no meu sonho de preservar a natureza, para que o homem não sofresse as conseqüências, fruto do desrespeito com o ar, a terra e a água.

Temi a insalubridade e o mau uso que vemos sendo dado à terra que produz, fruto da ganância que contamina o que produz e a faz impura.

Fui bravo, lutei enquanto possível, enquanto tive forças para demonstrar minha gratidão e meu amor à natureza, à vida.

Como um jequitibá, também minha essência se faz fiel ao meu ideal de proteger a natureza e sua criação, para que a humanidade a respeite, a reconheça e agradeça pela vida, que concede em igualdade a todos os homens.

Agora passarei a viver outro momento.

Como será? Depois eu conto. . .

Agora vou descansar e recuperar forças, na esperança que muitos se associem através desta bandeira que levei em prol da vida e da natureza, para que ela pudesse se eternizar, crescer e evoluir, na grande Lei da Evolução.

O silencio se faz e fico em paz.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

não abandone

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Manguezais berçario de muitas espécies



O manguezal é um ecossistema complexo e um dos mais produtivos do planeta.


O manguezal é considerado um ecossistema costeiro de transição entre os ambientes terrestre e marinho. Característico de regiões tropicais e subtropicais,está sujeito ao regime das marés, dominado por espécies vegetais típicas, às quais se associam a outros componentes vegetais e animais.
O ecossistema manguezal está associado às margens de baías, enseadas, barras, desembocaduras de rios, lagunas e reentrâncias costeiras, onde haja encontro de águas de rios com a do mar, ou diretamente expostos à linha da costa. A cobertura vegetal, ao contrário do que acontece nas praias arenosas e nas dunas, instala-se em substratos de vasa de formação recente, de pequena declividade, sob a ação diária das marés de água salgada ou, pelo menos, salobra.

A riqueza biológica dos ecossistemas costeiros faz com que essas áreas sejam os grandes "berçários" naturais, tanto para as espécies características desses ambientes, como para peixes e outros animais que migram para as áreas costeiras durante, pelo menos, uma fase do ciclo de sua vida
No Brasil, existem cerca de 25.000 quilômetros quadrados de florestas de mangue, que representam mais de 12% dos manguezais do mundo inteiro.

Os manguezais estão distribuídos desde o Amapá até Laguna, em Santa Catarina, no litoral brasileiro


VEGETAÇÃO
Os manguezais são encontrados ao longo de todo o litoral, sendo constituídos pelas principais espécies de mangue:

(mangue vermelho)(mangue branco)(mangue preto, canoé)(mangue de botão)

A espécie Laguncularia racemosa, merece destaque por ser a única espécie típica de mangue encontrada no Arquipélago de Fernando Noronha, no único manguezal na Baía do Sueste.

FAUNA
A fauna dos manguezais representa significativa fonte de alimentos para as populações humanas. Os estoques de peixes, moluscos e crustáceos apresentam expressiva biomassa, constituindo excelentes fontes de proteína animal de alto valor nutricional. Os recursos pesqueiros são considerados como indispensáveis à subsistência das populações tradicionais da zona costeira

IMPORTÂNCIA DOS MANGUEZAIS
Desempenha importante papel como exportador de matéria orgânica para o estuário, contribuindo para produtividade primária na zona costeira.
É no mangue que peixes, moluscos e crustáceos encontram as condições ideais para reprodução, berçário, criadouro e abrigo para várias espécies de fauna aquática e terrestre, de valor ecológico e econômico.
Os mangues produzem mais de 95% do alimento que o homem captura do mar.
Sua manutenção é vital para a subsistência das comunidades pesqueiras que vivem em seu entorno.
A vegetação de mangue serve para fixar as terras, impedindo assim a erosão e ao mesmo tempo estabilizando a costa.
As raízes do mangue funcionam como filtros na retenção dos sedimentos.
Constitui importante banco genético para a recuperação de áreas degradadas

UTILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DOS MANGUEZAIS

Muitas atividades podem ser desenvolvidas no manguezal sem lhe causar prejuízos ou danos, entre elas:
Pesca esportiva e de subsistência, evitando a sobrepesca, a pesca de pós - larva, juvenis e de fêmeas ovadas.
Cultivo de ostras.
Cultivo de plantas ornamentais (orquídeas e bromélias).
Criação de abelhas para a produção de mel.
Desenvolvimento de atividades turísticas, recreativas, educacionais e pesquisa cientifica.

IMPACTOS AMBIENTAIS EM ÁREAS DE MANGUEZAL

Os principais fatores que causam alterações nas propriedades físicas, químicas e biológicas do manguezal são:

Aterro e Desmatamento
Queimadas
Deposição de lixo
Lançamento de esgoto
Lançamentos de efluentes industriais
Dragagens
Construções de marinas
Pesca predatória
PROTEÇÃO LEGAL DOS MANGUEZAIS

O manguezal, ecossistema bem representado ao longo do litoral brasileiro, é considerado, no Brasil, como de preservação permanente, incluído em diversos dispositivos constitucionais (Constituição Federal e Constituições Estaduais) e infraconstitucionais ( leis, decretos, resoluções, convenções). A observação desses instrumentos legais impõe uma série de ordenações do uso e/ou de ações em áreas de manguezal (Schaeffer-Novelli,1994).

Constituição Federal de 1988, artigo 225.
Lei Federal nº 9.605/98, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.
Código Florestal – Lei nº 4.771/1965.
Lei Federal Nº 7.661/98, que institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro.
Lei Estadual nº 9.931/1986 - Proteção das Áreas Estuarinas.
Resolução CONAMA nº 04/1985.
Decreto Federal nº 750/93, que dispõe sobre o corte, a exploração, a supressão de vegetação primária ou nos estágios avançado e médio de regeneração da Mata Atlântica

G.A gestão ambiental ?



A Gestão Ambiental é um processo voltado a resolver, mitigar e/ou prevenir os problemas de caráter ambiental, com o objetivo de desenvolvimento sustentável.

Podemos definir Sistema de gestão Ambienta (SGA), segundo a NBR ISO 14001, como a parte do sistema de gestão que compreende a estrutura organizacional, as responsabilidades, as práticas, os procedimentos, os processos e recurso para aplicar, elaborar, revisar e manter a política ambiental da empresa.

O processo de implementação de um Sistema de Gestão consta de 4 fases:

1 - Definição e comunicação do projeto (gera-se um documento de trabalho que irá detalhar as bases do projeto para implementação do SGA);

2 - Planejamento do SGA (realiza-se a revisão ambiental inicial, planejando-se o sistema);

3 - Instalação do SGA (realiza-se a implementação do SGA);

4 - Auditoria e certificação.

Uma vez implementado o SGA, pode-se tramitar sua certificação.

Qualquer empresa pode implementar o SGA.

O Sistemas de Gestão Ambiental permitem as empresas, de forma imediata:


Segurança, na forma de redução de riscos de acidentes, de sanções legais, etc;
Qualidade dos produtos, serviços e processos;
Economia e/ou redução no consumo de matérias-primas, água e energia;
Mercado, com a finalidade de captar novos clientes;
Melhora na imagem;
Melhora no processo;
Possibilidade de futuro e a permanência da empresa;
Possibilidade de financiamentos, devido ao bom histórico ambiental.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

coração verde...


Mãe Natureza

Mãe da fauna e da flora
Cenário de vidas a cultivar
Pulsando sobre os ráios aurora
Ambiente da natureza a transpirar.

Planeta de biodiversidade ameaçada
fragmentada pela busca ao individual

Rios que brotam de seus seios
Correntes veias que desaguam no mar
Diversidade ecológica a expandir
vidas de um mundo a preservar.

COMO CUIDAR DE NOSSAS ÁGUAS?



22 de Março será oDia Mundial da Água
Aracoiaba, cidade do Maciço de Baturité, distante 75 kilômetros da Capital Fortaleza.
Antigamente os homens faziam a guerra para conquistar terras
Do jeito que a coisa vai, não demora muito e os homens vão guerrear por um pouquinho de água...
Desenhar a água?
NÃO!
Vamos ter que aprender a cuidar da água!
O Brasil tem muita água. É um dos países que tem mais água doce do mundo. Só a Bacia Amazônica possui um sexto de água doce que corre na Terra. Muitos rios, porém, já morreram no Brasil por falta de cuidado. Alguns afluentes, por exemplo, do Rio São Francisco, já secaram para sempre. Nas bacias do Rio Doce, do Paraíba do Sul, do Jequitinhonha e de muitos outros grandes rios brasileiros a água disponível para cada pessoa é hoje menos da metade da água que existia há cinqüenta anos.
Não ocorre a quase ninguém que a água - que vive caindo do céu - pode, um dia, acabar na Terra. Acontece que ela pode chover e ser chuva ácida; ela pode causar só destruição; ela pode chover e não virá água limpa. Muitos países, hoje, já enfrentam sérios problemas de água potável. Muitos países já importam água limpa.
Depois, a coisa mais importante é manter as nascentes, os rios, as lagoas e lagos limpos e protegidos. Os rios que já morreram no Brasil, morreram por causa dos desmatamentos em suas nascentes; morreram - ou estão morrendo - por causa do assoreamento de suas margens (construções indevidas, enchentes mal cuidadas); morreram porque as terras por onde eles correm viraram desertos feitos pela mão do Homem.
É isto: as autoridades, os proprietários, os moradores das zonas onde os rios nascem devem tratar de reflorestar as nascentes, de recompor as margens do rio, de mantê-los o mais limpo possível, de não destruir mais a vegetação ribeirinha que os protege.
As árvores dependem do rio; os rios dependem da árvore...
O melhor amigo do rio é o verde.
Você, certamente, não pode ir lá para o meio do sertão replantar os grotões, as florestas, as pequenas matas por onde os rios clarinhos corriam.
Mas é bom que o povo inteiro tenha consciência de que é preciso salvar nossos rios.
É bom que a gente possa cobrar das pessoas que podem fazer esta parte do grande trabalho: os fazendeiros, os proprietários de terra, os moradores das regiões por onde o rio corre, as autoridades, o Governador, o Prefeito e até o Presidente da República...
Por sua história, por sua cultura,

BRASILEIRO JOGA TUDO NA ÁGUA!
Pois aqui está a coisa mais importante que você pode fazer para mudar esta mentalidade:
SÓ JOGUE NA ÁGUA O QUE O PEIXE PODE COMER!
O ideal seria não jogar nada na água, mas isto é um sonho. Assim, fiquemos com o que está ao nosso alcance.
Na sua sala de aula, no seu colégio, na sua casa, na sua camiseta, no seu caderno na sua cabecinha (na do papai, na da mamãe, na da vovó, na do titio), na cabeça de todo o pessoal lá de casa vai estar presente sempre o peixinho lambendo os beiços.
Porque sabe que está nadando em águas limpas.
Pois a água é fundamental para nossa sobrevivência portanto devemos usar de maneira racional e sustentavel sempre pensando nas próximas gerações.

Não abandone seu animal em um ccz (centro de controle zoonozes)


carrocinha = a ccz = sacrificio
1. A CARROCINHA MATA. Somente uma pequena parte dos animais recolhidos são resgatados pelos donos ou adotados pela comunidade. A maioria dos cães e gatos são sacrificados ou doados para estudo em universidades, onde muitas vezes são torturados em experiências dolorosas (vivissecção), após as quais a morte é um verdadeiro alívio sendo que a ccz ñ se dá o trabalho de tratar o animal mesmo que o problema dele seja simples.

2. A própria Organização Mundial da Saúde NÃO recomenda a simples captura e extermínio de cães e gatos como forma de controle populacional e combate às zoonoses (doenças transmitidas por animais). A OMS aponta como medidas eficazes o controle de natalidade pela esterilização, o controle ambiental e principalmente a educação para a posse responsável de animais de estimação. A "carrocinha", além de ser um método cruel e ilegal, não representa solução para os bichos sem dono nos centros urbanos. Além de não ser humanitária, a política de extermínio não é econômica nem racional. Em relação à prevenção da raiva, relatos de áreas de foco no México e Colômbia indicaram que a apreensão e eliminação de animais não preveniu novos focos da doença, devendo-se atuar na imunização (vacinação) e conscientização da população para que cuide de seus animais.

3. Os órgãos de Saúde Pública costumam potencializar a transmissão de doenças como desculpa para a matança sistemática de animais domésticos. Em geral os cães e gatos contraem doenças devido à negligência e falta de informação da própria comunidade, principal responsável pelo abandono de animais nas vias públicas. Mais uma vez, matar não é a solução. Enquanto a população não for orientada, continuará permitindo a procriação descontrolada de animais que passarão a viver nas ruas sem alimentação, higiene e cuidados preventivos, tendo como conseqüência as doenças. Trata-se de um ciclo vicioso onde os animais são vítimas da irresponsabilidade dos seres humanos.

4. Por outro lado, quem convive responsavelmente com animais de estimação sabe dos benefícios que os mesmos trazem às pessoas. Estudos internacionais comprovam a eficácia da presença de cães, gatos e cavalos como suporte à terapias com crianças com problemas físicos e emocionais (zooterapia). Ainda, os animais de estimação desempenham papel fundamental como companhia de pessoas idosas. Sendo assim, a tentativa do poder público de apresentar os animais como "criminosos", verdadeiras ameaças ao bem estar dos seres humanos, além de injusta, infere pânico à população, contribuindo ainda mais para sua ignorância com relação ao assunto, além de incentivar atos ilegais de abandono e maus tratos.

5. Em nome da saúde pública, atrocidades estão sendo cometidas pelos Centros de Controle de Zoonoses (CCZs) em todo o Brasil, com denúncias de animais mortos em câmaras de descompressão, por injeção letal sem aplicação prévia de anestésico, com eletrochoques e até a pauladas.

6. Tradicionalmente todos os animais, sem distinção de idade, espécie, tamanho ou estado de saúde, são manejados através do cambão, que é um laço fixado a um cabo rígido para evitar a aproximação do animal de quem os maneja. O cambão produz resultados desastrosos, ocasionando ferimentos, mutilação e até mesmo a morte do animal apreendido.

7. Em geral não há registros formais relativos ao número de animais apreendidos, motivo do sacrifício (curiosamente, em alguns casos, todos os animais que entram nos CCZs estão doentes a ponto de serem sacrificados), e principalmente, o método de sacrifício. Quando entregues para estudo nas universidades ou doados para entidades de proteção, não há registros que comprovem a recepção do animal no seu destino, oportunidade para que abusos ocorram sem que ninguém tome conhecimento. A falta de controle nos CCZs tem ainda como conseqüência a morte de animais antes do prazo legal para resgate pelos donos. Em municípios sem dispositivos de cadastramento e identificação de cães, o problema é maior, visto que nos casos de fuga ou perda dos animais, não há condições de localização do dono a curto prazo. A falta de informação faz com que muitos donos não consigam chegar a tempo de salvar seus companheiros da morte.

8. Os CCZs sacrificam animais lá entregues por seus próprios donos. Este fato lamentável ocorre por diversas razões, desde a falta de condições de pagar tratamento veterinário, até por que o animal velho está sendo substituído por um filhote (em tempos de pessoas descartáveis, o que sobra aos animais ?) Na maioria das vezes, estas pessoas que transferem sua responsabilidade aos demais contribuintes, em pouco tempo voltam a comprar animais e reincidem no erro. Nestes casos a Prefeitura está não só utilizando indevidamente o dinheiro do contribuinte. Abre portas para uma forma cômoda de descarte, incentivando o comportamento irresponsável.

9. Se você for contra a "carrocinha", SAIBA QUE NÃO ESTÁ SOZINHO. A disseminação de informações, principalmente via Internet, faz com que cresça a cada dia o número de cidadãos que repudiam este método arcaico no tratamento da problemática dos animais urbanos. Eleitores e contribuintes não querem mais que seu dinheiro seja desperdiçado com ações que não apresentam solução definitiva ao problema. Felizmente, aumenta também o número de políticos progressistas que já estão trabalhando por campanhas educativas e de esterilização em seus municípios. Pessoas bem informadas concordam que a "carrocinha" representa uma visão tão antiga e atrasada quanto o próprio termo popular, originado do fato dos animais apreendidos serem transportados por um veículo de tração animal.

10. LEIS QUE PROTEGEM OS ANIMAIS:
Declaração Universal dos Direitos dos Animais,1978
Constituição Federal, Art. 225
Lei 9.605/98 (LEI DE CRIMES AMBIENTAIS), Art.32
Decreto Federal N° 24.645/34

cavalos não são objetos que podem ser descartados


Não dá mais para fingirmos que as inúmeras carroças existentes na cidade nada significam. Carroceiros excedem-se em abusos e infrações. Muitos são mestres em atrocidades para com os animais, impondo-lhes um calvário de dores e privações de direitos.

Considerando-se as exceções, os bichos trabalham o dia todo sob pressão e chibatadas, sem comer, beber ou descansar, e, não raras vezes, são alugados pelo dono irresponsável para trabalharem também no período noturno. Os apetrechos - que os prendem covardemente à carroça - causam-lhes ferimentos e desconforto, além de ficarem expostos às intempéries, como sol forte ou chuva e frio. Alijados de suas condições naturais de vida, à noite, solitários, são presos em cubículos ou amarrados em arbustos, quando não saem a vagar procurando por comida. Cavalos doentes, éguas prenhes e burricos vêm da periferia, de lugares longínquos, e percorrem dezenas de quilômetros todos os dias. São agredidos, tratados com despreparo e negligência. Resultando: animais apáticos, tristes, castrados, desnutridos e subjugados. Deles tudo é tirado, desde a cria até a liberdade.

Pelo fim das carroças

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Testes em animais


Ninguém se preocupa de onde vem seu esmalte ou seus cremes e quem pagou realmente caro por isso desculpe-me isso me revolta!

Os Testes Mais Comuns

Teste de Irritação dos Olhos: É utilizado para medir a ação nociva dos ingredientes químicos encontrados em produtos de limpeza e em cosméticos. Os produtos são aplicados diretamente nos olhos dos animais conscientes. Os coelhos são os animais mais utilizados nos testes Draize, pois são baratos e fáceis de manusear. Seus olhos grandes facilitam a observação dos resultados. Para prevenir a que arranquem seus próprios olhos (auto-mutilação), os animais são imobilizados em suportes, de onde somente as suas cabeças se projetam. É comum que seus olhos sejam mantidos abertos permanentemente através de clips de metal que seguram suas pálpebras. Durante o período do teste, os animais sofrem de dor extrema, uma vez, que não são anestesiados. Embora 72 horas geralmente sejam suficientes para a obtenção de resultado, a prova pode durar até 18 dias. Muitas vezes, usam-se os dois olhos de um mesmo coelho para diminuir custos. As reações observadas incluem processos inflamatórios das pálpebras e íris, úlceras, hemorragias ou mesmo cegueira. No final do teste os animais são mortos para averiguar os efeitos internos das substâncias experimentadas. No entanto, os olhos de coelho são um modelo pobre para olhos humanos.

- a espessura, estrutura de tecido e bioquímica das córneas do coelho e do humano são diferentes;

- coelhos têm dutos lacrimais mínimos (quase não produzem lágrimas);

- resultados de testes são sujeitos às interpretações ambíguas;

- o que aparenta ser um dano grave para um técnico pode parecer brando para um outro.


Teste Draize de Irritação Dermal: Consiste em imobilizar o animal enquanto substâncias são aplicadas em peles raspadas e feridas (fita adesiva é pressionada firmemente na pele do animal e arrancada violentamente; repete-se esse processo até que surjam camadas de carne viva). Substâncias aplicadas à pele tosada do animal. Observam-se sinais de enrijecimento cutâneo, úlceras, edema etc..

Teste LD 50: Abreviatura do termo inglês Lethal Dose 50 Perercent (dose letal 50%). Criado em 1920, o teste serve para medir a toxicidade de certos ingredientes. Cada teste LD 50 é conduzido por alguns dias e utiliza 200 ou mais animais. A prova consiste em forçar um animal a ingerir uma determinada quantidade de substância, através de sonda gástrica. Isso muitas vezes produz a morte por perfuração. Os efeitos observados incluem dores angustiantes, convulsões, diarréia, dispnéia, emagrecimento, postura anormal, epistaxe, supuração, sangramento nos olhos e boca, lesões pulmonares, renais e hepáticas, coma e morte. Continua-se a administrar o produto, até que 50% do grupo experimental morra. A substância também pode ser administrada por via subcutânea, intravenosa, intraperitoneal, misturada à comida, por inalação, via retal ou vaginal. As cobaias utilizadas incluem ratos, coelhos, gatos, cachorros, cabras e macacos. No fim do teste, os animais que sobrevivem são sacrificados. Anualmente, cerca de 4 a 5 milhões de animais nos EUA são obrigados a inalar e a ingerir (por tubo inserido na garganta) loções para o corpo, pasta dental, amaciantes de roupa e outras substâncias potencialmente tóxicas. Mesmo quando o LD 50 é usado para testar substâncias claramente seguras, é praxe buscar a concentração que forçará a metade dos animais à morte. Assim os animais têm de ser expostos a exorbitantes quantidades da substâncias proporcionalmente impossíveis de serem ingeridas acidentalmente por um ser humano. Este teste não se constitui em método científico confiável, haja vista que os resultados são afetados pela espécie, idade, sexo dos animais, bem como as condições de alojamento, temperatura, hora do dia, época do ano e o método de administração da substância. Um prognóstico seguro da dose letal para os humanos é impossível de ser detectado através dos animais.



Testes de Toxidade Alcoólica e Tabaco: Animais são obrigados a inalar fumaça e se embriagar, para que depois serem dissecados, a fim de estudar os efeitos de suas substâncias no organismo. Mesmo sabendo que tais efeitos já são mais do que conhecidos.

Experimentos de Comportamento e Aprendizado: A finalidade é o estudo do comportamento de animais submetidos a todo tipo de privação (materna, social, alimentar, de água, de sono etc.), inflição de dor para observações do medo, choques elétricos para aprendizagem e indução a estados psicológicos estressantes. Muitos desses estudos são realizados através da abertura do cérebro em diversas regiões e da implantação de eletrodos no mesmo, visando ao estímulo de diferentes áreas para estudo fisiológico. Alguns exemplos: Animais têm parte do cérebro retirada e são colocados em labirintos para que achem a saída; animais com eletrodos implantados no cérebro são ensinados a conseguir comida apertando um botão, caso apertem um botão errado recebem um choque elétrico; animais operados e com estado meramente vegetativo são deixados durante dias inteiros em equilíbrio, sobre plataformas cercadas de água, para evitar que durmam. Filhotes recém nascidos são separados de suas mães etc..


Experimentos Armamentistas: Os animais são submetidos a testes de irradiação de armas químicas (apresentando sintomas como vômito, salivação intensa e letargia). São usados em provas biológicas (exposição à insetos hematófagos); testes balísticos (os animais servem de alvo); provas de explosão (os animais são expostos ao efeito bomba); testes de inalação de fumaça, provas de descompressão, testes sobre a força da gravidade, testes com gases tóxicos. São baleados na cabeça, para estudo da velocidade dos mísseis. Os animais normalmente usados são ovelhas, porcos, cães, coelhos, roedores e macacos. Os testes são executados meramente para testar a eficiência de armas de guerra, e não para aperfeiçoar o tratamento de vítimas de guerra.

Pesquisa de Programa Espacial: Em geral são usados macacos e cães. Normalmente os animais são lançados ao espaço por meio de balões, foguetes, cápsulas espaciais, mísseis e pára-quedas. São avaliados os parâmetros fisiológicos das cobaias por meio de fios, agulhas, máscara etc.. Testes comportamentais e de força da gravidade também são realizados.

Teste de Colisão: Os animais são lançados contra paredes de concreto. Babuínos, fêmeas grávidas e outros animais são arrebentados e mortos nesta prática.

Pesquisas Dentárias: Os animais são forçados a manter uma dieta nociva com açúcares durante três semanas ou têm bactérias introduzidas em suas bocas para estimular a decomposição dos dentes. Depois disso, são submetidos aos testes odontológicos. Muitas vezes, os animais têm suas gengivas descoladas e a arcada dentária removida. Os animais mais usados são macacos, cães e camundongos.


Dissecação: Animais são dissecados vivos nas universidades e outros centros de estudo.

Cirurgias Experimentais e Práticas Médico-Cirúrgicas: Cães, gatos, macacos e porcos são usados como modelos experimentais para o desenvolvimento de novas técnicas-cirúrgicas ou aperfeiçoamento das já existentes. Cirurgias toráxicas, abdominais, ortopédicas, neurológicas, transplantes são constantemente realizadas. Não é raro ver animais mutilados, tendo seus membros quebrados, costurados, decapitado sem nenhum uso de anestesia!

Experimentação Animal na Educação: São várias as finalidades dos experimentos realizados com animais em universidades brasileiras: observação de fenômenos fisiológicos e comportamento a partir da administração de drogas; estudos comportamentais de animais em cativeiro; conhecimento da anatomia interna; e desenvolvimento de habilidades e técnicas cirúrgicas. Os experimentos são comuns em cursos de Medicina Humana e veterinária, Odontologia, Psicologia, Educação Física, Biologia, Química, Enfermagem, Farmácia e Bioquímica. Essas práticas vêm sendo severamente criticadas por educadores e profissionais. Seus argumentos são de ordem ética e, em alguns casos, técnica, levantados em favor de educação mais inteligente e responsável. Abaixo estão descrições breves dos experimentos mais encontrados nas universidades.
.... legenda....
LD: dose letal
LD50:dose capaz d matar 50%dos individuos sob teste.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Resex ( Unidades de Conservação )


O que é uma resex?

A Reserva Extrativista é uma Unidade de Conservação destinada à exploração auto-sustentável e conservação dos recursos naturais renováveis por populações nativas e extrativistas. Tem como próposito garantir a terra as famílias nativas e extrativistas, conservar os recursos naturais por meio de sua exploração sustentável, organizar, capacitar ou fortalecer o processo de organização dos moradores para a co-gestão com o IBAMA dos espaços e recursos naturais, e implementar alternativas de renda que propiciem a melhoria da qualidade de vida das famílias que habitam na área". Dentre estas alternativas vislumbra-se o turismo sustentado e/ou turismo ecológico como forma de diversificar as atividades da comunidade.

A viabilização da Reserva Extrativista é de grande importância para a sustentabilidade dos ecossistemas existentes e da população que compõem a paisagem. "a reserva extrativista é um instrumento de ressurgimento do"comum" e seu reconhecimento social mostra a importância de se repensar e se reconstruir as formas tradicionais de apropriação de espaços e recursos naturais renováveis na gestão ambiental, na proteção da biodiversidade e da diversidade sócio-cultural".

Resex Chico Mendes


A economia do Estado do Acre sempre esteve baseada no extrativismo vegetal, ancorado pela extração de látex, pela coleta de castanha-do-brasil e pela extração de madeira. Esta economia tem características bastante frágeis em decorrência da desestruturação do sistema tradicional de produção de borracha, ainda o principal produto do extrativismo, da falta de política de produção, de preços e de mercados que estimulem o beneficiamento ou a industrialização dos produtos na região, bem como da falta de conhecimento científico direcionado à identificação do potencial de aproveitamento da região em bases sustentáveis.
Neste contexto, a elaboração de uma base de dados, que possibilite a compreensão do sistema ambiental, subsidiaria o planejamento e a gestão ambiental da Reserva Extrativista Chico Mendes visando a utilização racional dos recursos naturais desta área.

É a maior Reserva Extrativista do Brasil, com uma área de 931.062 ha, com uma população estimada em 9.000 habitantes, conferindo uma densidade demográfica de 0,9 hab/Km2; ao total são 1.500 famílias distribuídas na area.

A metodologia de análise ambiental envolve o uso de um Sistema de Informações Geográfica (SIG-IDRISI e SIG-MAPINFO), empregados para a realização do mapeamento da hidrografia, hipsometria, modelo digital de elevação do terreno, clinografia, malha viária, solos, ação antrópica, e uso do solo. Os elementos estruturais da paisagem foram analisados dentro de três bacias hidrograficas (as dos rios Acre, Xapuri e Iaco), identificadas a partir da análise do mapa de hidrografia. Estas bacias de acordo com suas características individuais foram divididas em 4 Unidades de Gerenciamento (UGs), que foram utilizadas como unidade de estudo. A análise ambiental das UGs permitiu interpretar as condições ambientais da área de estudo e em seu entrono relacionadas aos aspectos sociais e interferências antrópicas.


Os resultados do presente estudo, permitiram observar que a RECM possui apenas 1% de área com ação antrópica, distribuídos de forma heterogênea, geralmente associados à presença de colocações, enquanto que seu entorno possui 16,73% de área com ação antrópica concentrados principalmente na região Sul e Sudeste, com dois usos principais para o solo, pecuária e agricultura itinerante (veja a figura abaixo). Deste modo concluímos que a RECM vem cumprindo seu papel de Unidade de conservação de Uso Sustentável, especialmente por sua grande extensão e densidade demográfica, entretanto, seu entorno apresenta-se bastante comprometido com os mais diversos tipos de atividades antrópicas, sugerindo a necessidade urgente de se observar os preceitos legais para utilização da zona de amortecimento, bem como o monitoramento constante em relação à evolução da atividade antrópica em seu interior e entorno.



A reserva extrativista foi criada para prestar o serviço de proteger os recursos naturais como meio de vida e durante algum tempo foi usada como símbolo da luta do movimento ambientalista liderado no Acre por Chico Mendes em defesa das florestas da Amazônia. Após 18 anos de criação, a reserva se transformou em cenário de ilegalidades estimuladas por seu próprio plano de uso.

O plano pretendia assegurar a auto-sustentabilidade mediante a regulamentação da utilização dos recursos naturais e dos comportamentos a serem seguidos pelos moradores. Nada disso aconteceu. Embora exista ocupação legal, mais de 45 mil hectares de floresta da reserva Chico Mendes já foram convertidos em pastagens para a criação de gado, de acordo com dados do monitoramento realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

consequências de um mundo moderno

Sob o olhar do amigo Ray Costa perfeitamente retratado aqui nestas chages.

aquecimento global

desmatamento da Amazônia


"Quando a última árvore tiver caído,quando o ultimo rio tiver secado e o último peixe for pescado vocês vão entender que dinheiro não se pode comer"

Chico Mendes

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Mudanças de climatícas


mudanças de clima mudanças de vida!

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Energias limpas



ENERGIA LIMPA FAZENDO UM MUNDO MELHOR...
O homem o único animal do planeta que causa poluição e danos ao meio ambiente. Isso acontece, em parte, porque a vida na sociedade de hoje utiliza em grandes quantidades fontes de energia poluentes, como os combustíveis fósseis (petróleo, gasolina, diesel), ou que causam transformações ambientais que prejudicam a natureza, como as usinas hidrelétricas.
Nas usinas, a força das águas represadas dos rios é utilizada para a produção de energia elétrica , que move praticamente tudo o que você vê à sua volta. Essas usinas são a principal maneira de se obter energia.
O único problema é que para construir represas e usinas é preciso alagar uma área enorme e muitas vezes mexer no caminho que o rio faz. Essa alteração do meio ambiente atrapalha a vida dos bichos e das plantas da região, além de mudar radicalmente a paisagem, muitas vezes destruindo belezas naturais. Também saem prejudicadas as pessoas que moram por perto e têm que se mudar por causa da inundação.
Um das maneiras de dar uma mãozinha para a natureza é usar formas alternativas de energia, as chamadas energias limpas.
A energia solar e a energia éolica (do vento) podem ser transformadas em energia elétrica! Além de serem fontes praticamente inesgotáveis, elas não deixam resíduos no meio ambiente. As energias limpas estão sendo cada vez mais utilizadas para construir um futuro diferente para o nosso planeta.

Energia eolica:
A energia produzida pelos ventos se chama energia eólica. É a mais simples das formas de produção energética. Para conseguir energia elétrica através desse processo, é preciso levar grandes turbinas para lugares de muito vento: no alto das montanhas, nos desertos e nas praias. Existem também projetos para se colocar turbinas no meio do mar, em cima de plataformas. Essas turbinas parecem cataventos e lembram também moinhos.
Os moinhos, aliás, são um exemplo antigo de como a força do vento pode ser útil. Quando o vento roda as pás do moinho, uma engrenagem começa a funcionar. Essa engrenagem é usada para moer grãos de trigo e milho, produzindo farinha e alimentos para os animais.
Com as modernas turbinas de energia eólica acontece a mesma coisa. Quando as hélices das turbinas rodam, o movimento produz energia elétrica, que fica armazenada em um gerador. Do gerador, a energia é transmitida por cabos e fios até os lugares onde ela vai ser consumida: casas, escolas, hospitais, fábricas, ruas, etc.
É assim que funciona a energia eólica: impulsionados pelos ventos, grandes "cata-ventos" giram; a força do ar é "aprisionada" por geradores, que por sua vez transformam a energia eólica em energia elétrica.
Assim como a energia solar, a energia eólica não é poluente – não libera gases tóxicos nem radiação. Também não tem perigo de se esgotar, porque não utiliza combustíveis fósseis e não renováveis como o petróleo e o carvão.
O único problema é que são necessários muitos desses "cataventos" para conseguir capturar o vento. São tantos que a paisagem fica tomada de cataventos, alterando bastante o cenário natural. Sem falar das pás das turbinas que fazem o maior barulho quando o vento passa por elas.
Mas essa pequena poluição visual e sonora não é nada perto da poluição causada pelo petróleo e pela energia nuclear – esses sim, podem causar muito estrago ao meio ambiente. Para a energia eólica dar certo, basta escolher bem onde construir as fazendas de vento. E deixar as turbinas viverem de brisa


O ASTRO-REI DA ENERGIA
Sabia que em apenas uma hora o Sol despeja sobre a Terra uma quantidade de energia maior que o consumo do mundo em um ano inteiro? Por que não aproveitar esse mundão de energia? Foi o que os cientistas pensaram, ainda mais levando em conta que o petróleo um dia vai acabar: usar o Sol para conseguir energia elétrica e fazer funcionar os eletrodomésticos, a TV, os carros e até os satélites. Isso mesmo: os satélites, que transmitem informações para a Terra e são os grandes responsáveis pelas telecomunicações, são abastecidos pelo Sol através de imensas placas solares!
Mas você pode estar pensando: é, mas o Sol também vai acabar... Não tem jeito: um dia o Sol vai morrer, como acontece com todas as estrelas. Mas, calma. Ainda vai demorar 7,5 bilhões de anos! Até lá podemos usar e abusar do astro-rei.
A energia solar tem muitas vantagens: não agride a natureza, pois não polui nem faz barulho, os raios de Sol são de graça e os equipamentos duram muitos anos. A energia solar pode ser a melhor alternativa para evitar as inundações causadas pelas usinas hidrelétricas e a poluição provocada pelo petróleo. Mas enquanto a energia solar não está a toda, o melhor a fazer é mesmo economizar o máximo de energia que pudermos!