segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Por quê tem que ser...

Percebo a imensidão do universo e a pequenez dos homens, e constrito me faço diante desta verdade que neguei em toda a minha vida.

Lutei tanto, que posso rejeitar ter de admitir o imerecimento dos homens em conviverem com a beneplácida natureza, que tudo dá e nada reclama.

Desarmada, desrespeitada, nega-se a ser mesquinha e pequena. Reage a toda agressão sofrida, dando-se em total.

Comove sua grandeza, manifestando-se no interior da terra, ou revelando seu esplendor após ter sido semente e se transformando em relva, arbusto e árvore, ganhando idade graças à floresta que a acolhe e oportuniza que evolua e cresça, para embelezar e encontrar quem a sabe olhar, perceber e gratificar, com manifestação de beleza e cor.

Aqui, como amei esta natureza! Como a defendi e por ela lutei! Até me desrespeitei por querer defende-la da sanha dos homens irresponsáveis e inconseqüentes.

Tudo fiz para que fosse reconhecida e respeitada, e sentida como necessária à existência da vida. Sofri por não ter conseguido sensibilizar àqueles que a deviam proteger e não o fazem, na ânsia de usa-la para enriquecerem, sem se preocuparem com o amanhã da humanidade em eterno sacrifício.

Rios poluídos, águas intratadas, florestas devastadas, mares contaminados e homens em risco de sobrevivência. Lutei, só eu sei quanto lutei, cansei e até desanimei.

Fiz a minha parte. Se mais não fiz, foi por haver sido minada minha saúde, as forças terem capitulado e ter ficado só no meu sonho de preservar a natureza, para que o homem não sofresse as conseqüências, fruto do desrespeito com o ar, a terra e a água.

Temi a insalubridade e o mau uso que vemos sendo dado à terra que produz, fruto da ganância que contamina o que produz e a faz impura.

Fui bravo, lutei enquanto possível, enquanto tive forças para demonstrar minha gratidão e meu amor à natureza, à vida.

Como um jequitibá, também minha essência se faz fiel ao meu ideal de proteger a natureza e sua criação, para que a humanidade a respeite, a reconheça e agradeça pela vida, que concede em igualdade a todos os homens.

Agora passarei a viver outro momento.

Como será? Depois eu conto. . .

Agora vou descansar e recuperar forças, na esperança que muitos se associem através desta bandeira que levei em prol da vida e da natureza, para que ela pudesse se eternizar, crescer e evoluir, na grande Lei da Evolução.

O silencio se faz e fico em paz.

3 comentários:

Pedrinho disse...

Carol,

Vai correr tudo bem!!...aliás, a esta hora já correu mesmo!! O mais desagradável já passou.

Logo, logo...vais voltar para nos contares tudo!...e também pq ainda tens q cuidar mto do meio ambiente deste planeta...o q implica cuidares de nós.

Um grande bjo...e até já...neste mundo q tanto gostas.

Pedrinho

J.BOSCO disse...

já linkei, caroline.
agora passe pra galera!
bjs

Fabrício Pontes disse...

E AI MULHER, COMO É QUE TU MUDA O LINK E NÃO MANDA O END, PRA GENTE
KKKKKKKK
JÁ LINKEI VC DE NOVO
ABS!!