sábado, 4 de abril de 2009
A biodversidade de borboletas
As borboletas têm diferentes cores e tamanhos, apresentam padrões que podem fazer com que elas sejam confundidas com o lugar onde pousam. A regra também vale para aquelas que possuem cores metálicas e brilhantes. Essas características despertam à atenção de colecionadores, pesquisadores e do público leigo. O tempo de vida delas pode ser de um dia ou até de vários meses. Algumas espécies têm um importante papel: atuam como polinizadoras da floresta, ou seja, dispersam o pólen das flores e promovem a reprodução das plantas pela mata.
Dois novos estudos da floresta Amazônica demonstram que as florestas plantadas e as florestas de crescimento secundário têm menores contagens de espécies de borboletas, répteis e anfíbios que as áreas de floresta primária adjacentes. A pesquisa tem implicações importantes para a conservação da biodiversidade tropical, em um mundo onde floresta virgem é cada vez mais substituída por florestas secundárias, plantações industriais e paisagens agrícolas.
As borboletas constituem um importante grupo da família dos insetos e pertencem à ordem dos Lepidópteros, termo que significa literalmente “asas em escamas”. As escamas são coloridas e sobrepostas, formando desenhos intricados de rara beleza. As cores podem ser fortes, suaves, metálicas ou iridescentes, formadas por diferentes pigmentos e micro-texturas que, devido aos efeitos de refração e difração da luz incidente, conferem nuances das mais variadas tonalidades nas asas desse lindo animal.
Como os insetos, têm o esqueleto por fora do corpo, chamado exoesqueleto, que não apenas forma a estrutura de suporte, mas também revestem todo o corpo do animal, impedindo a perda de água, protegendo-as da desidratação total e das pressões ambientais.
Nas regiões tropicais, encontramos o maior número de espécies e as maiores e mais belas borboletas e mariposas, visto que o clima quente, a umidade e a grande variedade de plantas oferecem a elas condições ambientais favoráveis e alimento em abundância.
As borboletas variam em tamanho desde as mais minúsculas com cerca de 3 milímetros de tamanho Phyllocnistis spp até as maiores com pouco mais de 30 centímetros Attacus Atlas ou a Ornithoptera alexandrae com 28 cm de uma extremidade a outra de suas asas.
Ciclo de vida:
A transformação da freqüentemente feia e bizarra lagarta em uma elegante borboleta é realmente um dos milagres executados pela Natureza.
No ciclo de vida, ss borboletas processam uma metamorfose completa em quatro fases bem definidas e bastante distintas como ovos, larvas, crisálidas e adultas.
NUNCA tente pegar uma borboleta com as mãos, pois suas asas por demais delicadas perdem as escamas que saem como se fossem um finíssimo pó ou podem se romper facilmente condenando-a a não mais voar. Não tocá-las, reflete mais um gesto pessoal de gentileza que de consciência ecológica. As borboletas dependem do vôo para concluir seu ciclo vital.
Assim como imaginam os poetas, as borboletas são muito delicadas. Delicadas, encantadoras e coloridas. Quando em vôo errante, parecem brincar entre as flores dos jardins como poetizou Vinícius de Moraes em seu poema As Borboletas - "brincam na luz as belas borboletas". Ao brincarem na luz, parecem cores esvoaçantes, flores que voam ou luzes aladas . . . são por demais delicadas, gentis e sua metamorfose é um inefável mistério. Ninguém consegue ficar indiferente, ao deparar-se, em um jardim, com essa maravilhosa combinação - flores e borboletas! Uma associação perfeita . . . maravilhosa!
Há algo de verdadeiramente mágico, na transformação de uma lagarta em uma bela borboleta. Mais que uma mudança, sugere mesmo uma transmutação. Algo bem profundo. Ao se fecharem em si, como crisálida, fecham-se para o mundo e isso permite toda essa transformação, que vem de dentro para a superfície. Elas bem guardam isso, como íntimo segredo. Dentro do casulo, acontece esse momento mágico, sutil que explode em rara beleza,´pois, entre as belezas e mistérios dos jardins, quem quer que tenha imaginado as fadas certamente se inspirou nas delicadas e graciosas borboletas.
domingo, 29 de março de 2009
Zoneamento ecológico econômico (ZEE)
O Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) é um instrumento que dispomos - o Governo do Estado, o setor produtivo e a sociedade - para organizar o processo de ocupação sócioe conômica.
O desafio é identificar e documentar, com ampla participação da sociedade, o potencial e a limitação do uso sustentável dos recursos naturais de cada palmo da nossa terra.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que atende às necessidades do presente, sem comprometer o direito de uso dos recursos naturais pelas gerações futuras.
Vamos consolidar o ZEE como instrumento básico e referencial para o planejamento e gestão do processo de desenvolvimento, identificando a potencialidade de cada região e orientando os investimentos do governo para que sejam feitos de acordo com a vocação natural de cada sub-região.
Dando espaço para o extrativismo, a agroindústria e também para a agropecuária. O valor do nosso potencial natural é inestimável, porém é necessário conhecê-lo melhor para usar de forma adequada.
Ninguém pode mais ignorar que a ecologia está relacionada aos aspectos econômicos e sociais.
O conhecimento técnico-científico, é instrumento fundamental para que se possa planejar a exploração dos recursos naturais, com a conservação da biodiversidade.
Baseados no ZEE, o Governo, o setor produtivo e a sociedade terão que orientar suas decisões e atuações, tendo como foco as verdadeiras fontes de sobrevivência econômica dos estados.
Serão elaborados, ainda, relatórios e cartas, com detalhamento sobre a "Vulnerabilidade Ambiental", a "Potencialidade Social" e "Ordenamento e Gestão do Território".
O desenvolvimento sustentável do Estado é um desafio enorme para ser conduzido como amplo movimento social.
O ordenamento do processo de ocupação sócio econômica do território acreano é uma exigência inadiável da sociedade.
O ZEE está diretamente vinculado ao gabinete do governadorsob a coordenação da Secretaria de Estado de Planejamento e da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente.
Para o Governo Estadual é vital que os trabalhos do ZEE sejam norteados por cinco princípios:
Participativo: os atores sociais devem intervir durante todas as fases dos trabalhos, desde a concepção até a gestão, com vistas à construção de seus interesses próprios e coletivos, para que o ZEE seja autêntico, legítimo e realizável;
Eqüitativo: igualdade de oportunidade de desenvolvimento para todos os grupos sociais e das diferentes regiões do nosso Estado;
Sustentável: o uso dos recursos naturais e do meio ambiente deve ser equilibrado, buscando a satisfação das necessidades presentes sem comprometer os recursos para as gerações futuras;
Holístico: abordagem interdisciplinar para integração de fatores e processos de modo a facultar a elaboração do ZEE, considerando a estrutura, a dinâmica ambiental e econômica, bem como os fatores histórico-evolutivos do patrimônio biológico e natural do Estado;
Sistêmico: visão que propicie a análise de causa e efeito, permitindo estabelecer as relações de interdependência entre os subsistemas físico-biótico e sócio-econômico-cultural.
Essencial para preservação do meio ambiente:
A visão macrorregional também orienta o uso dessa ferramenta de ordenação, que é parte, por exemplo, do Projeto de Revitalização do Rio São Francisco – terceira maior bacia hidrográfica do Brasil, ameaçada por esgoto, garimpo, fertilizantes, barragens e tantos outros impactos. No São Francisco, o processo de Zoneamento foi aprofundado: especialistas em biodiversidade, ecologia da paisagem e geoprocessamento definiram alguns alvos de conservação, além de pesquisadores e ONGs que revelaram informações sobre a distribuição das espécies selecionadas, criando-se cerca de 1,5 mil registros de fauna e flora ameaçadas e endêmicas. Os dados foram cruzados com mapas de cobertura vegetal remanescente, ocorrência de cavernas, entre outros, e só então definida a relevância biológica de cada porção do território. Os mapas permitiram construir então três propostas de cenários, com oportunidades e ameaças de conservação.
O Ministério do Meio Ambiente e da Integração Nacional, junto com outros órgãos da administração pública, também apresentaram uma proposta de ZEE para a região de influência da BR-163 (Cuiabá - Santarém) – 330 mil hectares da área conhecida como distrito florestal sustentável. O relatório, um retrato das limitações e potencialidades locais, apresenta quatro cenários possíveis, partindo do caos até algo mais próximo da situação ideal. Ferramenta para ser utilizada pelo poder público do Pará, e que apresenta sugestões inéditas, como a proposta de exploração de granito ornamental no Sul do Pará e gradações tipológicas de atividades econômicas à medida que se aproximam de Terras Indígenas e Unidades de Conservação.
Para chegar a conclusões como estas, o ZEE depende de um longo processo de consulta pública, que no caso dos estados ocorre em audiências públicas antes do documento seguir para aprovação na Assembléia Legislativa. No Mato Grosso, após 18 anos de discussões, a proposta de ZEE foi apresentada este ano pelo governador, Blario Maggi, com um desenho que prevê até 27% do território para áreas protegidas. Em audiência preliminar com mais de 40 entidades de vários setores, o texto já produziu polêmica reação do agronegócio. O debate ainda se estende por mais 12 audiências antes de seguir ao plenário para seu desenho final, previsto para ocorrer ainda em 2008.
Quem já tem
O panorama da realização do Zoneamento Ecológico Econômico no Brasil é bastante diversificado, já que mais de 15 estados estão elaborando ou implementando o ZEE (números de janeiro de 2008), com coordenação de seus respectivos órgãos de meio ambiente. Maranhão, Paraná e Ceará criaram o Zoneamento em convênio com entidades de ensino e pesquisa, empresas de pesquisa e extensão rural e parceria com órgãos federais. Já os estados do Amapá, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Tocantins, Pará e Pernambuco ainda estão no processo de elaboração do ZEE.
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, o presidente da comissão, senador Neuto de Conto (PMDB-SC), o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e o senador Gilberto Goellner (DEM-MT), durante audiência pública na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Foto: Antonio Cruz/ABr
Afirmou que:
"Amazônia e o Pantanal Matogrossense estão fora do zoneamento ecológico e econômico para o plantio da cana-de-açúcar. A afirmação é do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, acrescentando que os estudos para a definição das áreas passíveis de plantio para posterior exploração de etanol estão em fase final de elaboração."
Na Amazônia
Para o ZEE da Amazônia Legal, parlamentares sob a liderança do deputado Sarney Filho (PV-MA) defendem normas para a divisão de competências e para a cooperação ambiental entre os entes federativos. Já há negociações com representantes dos outros países amazônicos para formar um grupo técnico que trate das questões comuns a todos eles. Um programa conjunto teria mais força maior, possibilitando falar a mesma linguagem entre os outros países.
Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) coloca-se como a principal ferramenta de planejamento ambiental no Brasil.
sexta-feira, 27 de março de 2009
A HORA DO PLANETA
A Hora do Planeta foi criado pelo WWF-Austrália em 2007, como forma de inspirar a população a tomar atitude diante das mudanças climáticas. No dia 31/3 daquele ano, 2,2 milhões de moradores de Sidney apagaram as luzes por uma hora. O objetivo era reduzir 5% do consumo de energia elétrica da cidade, o resultado foi o dobro do esperado: queda de 10,2%.
No ano seguinte, o movimento cresceu e chegou a 35 países. Pontos importantes de diferentes lugares do globo, como o Coliseu, na Itália, a Sydney Opera House, na Austrália, e a ponte Golden Gate, nos Estados Unidos, tiveram suas luzes desligadas por uma hora.
Em 2009, o Brasil aderiu oficialmente ao movimento. Neste sábado (28), às 20h30, pessoas, empresas, comunidades e governo de diferentes lugares do país vão apagar suas luzes pelo período de uma hora para mostrar seu apoio ao combate ao aquecimento global.
O jeito de acabar com isso é com fatos. Se você desligar as luzes da sua sala às 20:30 do dia 28 de março, não estará sozinho. Mais de 40 cidades brasileiras, e mais de mil no mundo, vão apagar as luzes de seus principais monumentos, prédios, praças etc.Não se preocupe pois os principais pontos turisticos do planeta estará com policiamento redobrado. Até o Google (!) Deve tornar a sua página de busca temporariamente preta (foi o que fizeram em 2008, não consegui descobrir se vão repetir o gesto esse ano).
Em Belém a SEMMA aderiu ao alerta Hora do Planeta e convida você a aderir também. Para concretizar seu adesão basta apagar as luzes dos seu prédio, da sua casa ou da sua empresa por uma hora no dia 28.03, sábado, das 20:30 as 21:30 horas. Além disso, você ainda pode participar - e convidar seus amigos - do evento que a Semma estará promovendo na área em frente ao Mercado do São Braz. A concentração começa as 18 horas. Terá culto ecumênico, show folclorico, apresentação da banda da Guarda Municipal.
Uma última coisa, o alerta é um esforço para chamar atenção sobre o aquecimento global e as mudanças climáticas, daí que é importante você divulgar esse evento para toda sua lista de e-mail, pedindo que as pessoas façam o mesmo.
E a humanidade caminha a passos de formiga.
Faça a sua parte seram alguns segundos para você porém este atoestará a diminuir o aquecimento global que certamente se não for combatido deixará nossa especie extinta.
"Vêm,vamos embora, que esperar não é saber, quem sabe faz a hora não espera acontecer ! "
quinta-feira, 26 de março de 2009
Canção de exilio
Queridos leitores não poderia deixar de expor aqui no meu cantinho um dos versos que mais me mociona do meu querido Gonçalves Dias.
Canção de exilio
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas tem mais flores,
Nossos bosques tem mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite -
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
quarta-feira, 25 de março de 2009
Biodversidade marinha
A explosão da biodiversidade marinha, segundo cientistas franceses e australianos, foi gerada a partir de um esfriamento climático há 460 milhões de anos. O esfriamento do mar havia causado condições ambientais para a multiplicação do número de gêneros e famílias, além da formação dos primeiros recifes de coral.
Antes do esfriamento, a água do mar possuía uma temperatura acima de 45 °C, o que impedia o desenvolvimento da vida marinha. É considerado, segundo cientistas brasileiros e norte-americanos, que o surgimento de novas espécies de animais na Amazônia ocorreu após mudanças climáticas e oscilações do nível marinho há milhares de anos.
O relatório foi publicado por cientistas da UNESP e da Universidade do Texas – EUA, em 2008. Estudaram três tipos de formigas saúvas que se alimentam através de fungos, o primeiro estudo que se baseou num inseto.
Há mais de 20 mil anos, ocorreu a mudança climática da última glaciação, obrigando as formigas saúvas a se refugiarem em grupos isolados, o que gerou espécies descendentes diferentes. A teoria foi confirmada por estudos de seqüências do DNA de cada espécie.
Muitas regiões da América do Sul há 10 milhões e 15 milhões de anos estavam submersas. A mudança climática e a inundação da bacia amazônica geraram diversos tipos de espécies. Muitas dessas espécies emergiram da água para “pântanos” e para outras regiões. A Amazônia possui um patrimônio genético que se for destruído nunca mais poderá ser reavido.
= Curso gestão ambiental
aluna: Caroline Carvalho
profs.Msc:Henrique Lima
disciplina: gestão de recursos hidricos
terça-feira, 24 de março de 2009
Legislação do meio ambiente
1-conceitos
2-origem
3-realidade mundial e brasileira
1-CONCEITOS
-“O Meio ambiente é o conjunto dos elementos abióticos (físicos e químicos) e bióticos (flora e fauna), organizados em diferentes ecossistemas naturais e sociais em que se insere o homem, individual e socialmente, num processo de interação que atenda ao desenvolvimento das atividades humanas; à preservação dos recursos naturais e das características essenciais de entorno, dentro das leis da natureza e de padrões de qualidade definidas”
-“O meio ambiente é a interação do conjunto de elementos naturais, artificiais e culturais que propiciem o desenvolvimento equilibrado da vida em todas as suas formas
* conceito legal:
-O Conceito legal, pela Lei 6.938/1981 da Política Nacional do Meio Ambiente que considera o meio ambiente como “o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”.
2-ORIGEM
-A proteção do ambiente, desde os tempos mais remotos, vem sendo objeto de preocupação, em maior ou menor escala, de todos os povos. Como exemplo podemos citar noções precursoras sobre biodiversidade e conservação das espécies animais no Gênesis
-O Deuteronômio já proibia o corte de árvores frutíferas, mesmo em caso de guerra, com pena de açoite para os infratores.
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL PRÉ-REPUBLICANO
- As ordenações traziam “embriões” jurídicos para uma ação do poder público na tutela de alguns recursos naturais. Elas foram transpostas, e às vezes adaptadas, para o Brasil Colônia, porém, impunham-se mais os interesses particulares e subalternos do que o público; o interesse nacional não era nem sonhado.
Comentário: O problema está relacionado a incompatibilidade entre a estrutura formais(leis e administração pública) e a estrutura real (a mentalidade e às práticas correntes, o dia-a-dia da vida colonial).
3-REALIDADE MUNDIAL E BRASILEIRA
QUESTÃO AMBIENTAL
Qual o destino do planeta e da espécie Humana ?
-Aumento do desequilíbrio ecológico → Recursos Consumidos e Esgotados
-Conflitos entre países → Controle sobre os bens essenciais e estratégicos da natureza.
-Desenvolvimento dos Países baseado na exploração dos recursos naturais vitais → Deterioração das condições ambientais (Poluições, contaminações, etc.)
RISCOS GLOBAIS:
- Aumento indiscriminado da população global
- Perigo Nuclear
- Perda da diversidade Biológica
- Mudanças Climáticas → Aquecimento Global
Questão ambiental envolvida na política, economia, cultura, ciência e tecnologia
“ Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano”, em Estocolmo (1972)
- 1° Alerta para gravidade desses riscos no planeta
- Proposta da “Política de Crescimento Zero”, Brasil foi oposição
- “Política de Crescimento a qualquer custo”, adotada pelo Brasil e outros países.
- Conseqüência: Perda de 18,6 mil Km2 por ano (Fonte: IBGE, 2002)
-Atualmente, em todo Brasil → proliferação de doenças, intoxicação de saúde pública, rios poluídos, alimentos contaminados, campos devastados, etc.
-instituiu a Secretaria Especial de Meio Ambiente (SEMA), com o objetivo de orientar uma política de conservação do meio ambiente e o uso racional dos recursos natural.
-Outro Ponto importante, foi a aprovação da Lei 6151com o objetivo de estabelecer uma política ambiental a ser seguida, acabou por mudar o até em tão enaltecido crescimento a qualquer custo.
*Na realidade observou-se que somente a partir da década de 1980 é que a legislação ambiental passou a desenvolver-se com maior consistência, podendo-se destacar 4 marcos importantes:
-1°) Lei da Política Nacional do Meio Ambiente: que dentre outros méritos, teve o de trazer para o Direito o conceito de meio ambiente como objeto específico de proteção em seus múltiplos aspectos; o de instituir o SISNAMA, apto a propiciar o planejamento de uma ação integrada de diversos órgãos governamentais através de uma política nacional
-2°)Lei ação civil pública:como instrumento processual específico para a defesa do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos e possibilitou que a agressão ambiental finalmente viesse a tornar-se um caso de justiça.
-3°)Lei Educação ambiental:Constituição Federal, onde o progresso se fez notável, na medida em que a Carta Magna deu ao meio ambiente uma disciplina rica, dedicando à matéria um capitulo próprio em um dos textos mais avançados do mundo.
-4°)Lei dos Crimes Ambientais:que dispõe sobre as sanções penais e administrativas aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. A Lei, conhecida como “Lei dos Crimes Ambientais”, representa significativo avanço na tutela do ambiente, por inaugurar uma sistematização das sanções administrativas e por tipificar os crimes ecológicos.
Curso:gestão ambiental
Aluna:Caroline Carvalho
Prof. MSc: Leandro Barbosa
Disciplina:Legislação ambiental
domingo, 22 de março de 2009
22 de março dia mundial da água
"dia da água"
Você sabia que o Dia Mundial da Água - 22 de março - foi instituído em 1992, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Eco 92), que aconteceu no Rio de Janeiro!
A água é o constituinte mais característico da Terra e é o ingrediente essencial da vida.
Ilustrando esta essencialidade da água: "Um certo indivíduo está num deserto e necessita de água. Neste caso, a água é tão importante que este indivíduo deixa qualquer riqueza que possua e passa a querer a água antes de qualquer outra coisa". Este conceito é chamado pelos economistas pelo nome de utilidade marginal.
Formas de economizar a água
Há várias medidas para economizar água, sendo elas:
* Tomar duchas rápidas ao invés de banhos demorados ou de imersão.
* Manter a torneira fechada enquanto se lava o corpo, o cabelo, a louça ou escovar os dentes.
* Colocar uma garrafa com areia no autoclismo ou descarga ou adquirir um autoclismo com duas hipóteses de descarga.
* Não poluir os rios, protegendo assim este recurso essencial à vida.
Distribuição:
Na Terra há cerca de 1 360 000 000 km³ de água que se distribuem da seguinte forma:
2050 haverá guerra por água se não hover um desenvolvimento sustentavel.
Quando denunciamos os perigos que poderiam advir da chamada "Estratégia da Divisão" é bem provável que muitos leitores deste site não tenham acreditado que tal coisa fosse possível, preferindo adjetivar essa hipótese como sendo mais uma "teoria da conspiração". Naquela página, sugerimos terem os poderes deste mundo adotado a estratégia de apoiarem o marxismo (que parece somente ainda contar com adeptos em nosso continente) como forma de retardarem o desenvolvimento econômico da América Latina e Central. Apontamos também as disparidades de consumo entre os desenvolvidos e os em desenvolvimento, ressaltando a quase impossibilidade destes alcançarem qualidade de vida similar à dos países mais ricos, sob pena das ameaças ecológicas aumentarem muito de intensidade.
Todavia, não foram mencionadas naquela ocasião todas as motivações para tal atitude, o que talvez tenha contribuído para que muitos considerassem tal idéia como incoerente, já que o progresso econômico planetário sempre foi uma das metas dos países desenvolvidos, pois isto contribui para aumentar seus mercados e seus lucros. Todos sabemos que eles sempre defenderam o livre comércio que tanto lhes favorece pela incapacidade de concorrência dos países menos desenvolvidos. Muitos desses países adotaram, por essa razão, a política de substituição de importações, criando diversas barreiras às importações de produtos manufaturados no exterior, de forma a viabilizarem economicamente suas industrias nacionais.
Mas, já as manchetes dos jornais apontam para a verdadeira motivação da estratégia apontada:– a temível ameaça da carência de alimentos para a humanidade em médio prazo. As projeções efetuadas acerca do aumento da população mundial têm em comum a certeza de que a população continuará aumentando até o ano 2050. As mais alarmantes apontam um total de quase doze bilhões de seres humanos naquele ano. Considerando que, hoje, a população do planeta é de, aproximadamente, seis bilhões e meio de pessoas, isso significaria quase que a duplicação das necessidades de alimentos. Isso, sem considerar que, em nossos dias, já há um grande número de subnutridos no Mundo, especialmente na África e na Ásia, o que implicaria na necessidade de mais do que dobrar a produção de alimentos nos próximos quarenta anos.
Seria isto possível? É importante considerarmos que a produção de alimentos depende de quatro ingredientes que devem estar presentes numa mesma localidade geográfica, num dado momento, para que seja viabilizada.
sábado, 21 de março de 2009
O Encontro das águas
Encontro das águas do rio Negro com rio Solimões
O Encontro das Águas é um fenômeno natural provocado pela confluência das águas escuras do Rio Negro com as águas barrentas do Rio Solimões.
Eu pensava que o "Encontro das Águas" só se desse entre o Rio Negro e o Rio Solimões, vejo que estava enganada, pois como versa o amigo acima, o " Encontro das Águas" também se dá entre o Rio Amazonas e o Rio Tapajós. É deve ser um fenômeno parecido com o que se dá por aqui.
O Encontro das Águas é um dos pontos turísticos mais atraentes para quem quer conhecer os encantos naturais do Amazonas, e sua singular beleza é contada em verso e prosa. O Rio Negro, com suas águas escuras como o próprio nome indica, corre a cerca de 2 km/h com uma temperatura de 22*c, e a 18 Km partir do porto flutuante de Manaus, se encontra com o Rio Solimões, que, com suas águas amarelas e barrentas, vem correndo de 4 a 6 km/h e a 28*c., provocando o admirável e colossal " Encontro das Águas" que quem o vê, jamais esquece.
Quando o Rio Negro desemboca no Solimões, as águas ficam aparentemente repressadas contra a margem, percorrendo quilômetros e mais quilômetros rio abaixo, numa linha divisória meio torta traçada entre eles, que por vezes tende para o Rio Solimões e outras para o Rio Negro, sem que haja mudança das águas entre eles, só mesmo uma súbita mudança de cor.
Nota-se distintamente, que as águas tão logo se encontram, se envolvem como num abraço amigo, e voltam borbulhantes cada qual para o seu lado, até que o volume maior das águas amarelas e barrentas do Rio Solimões, engolem totalmente as águas escuras do Rio Negro, e os rios então, correm juntos, perdendo a sua identidade e formando o lendário e fenomenal Amazonas, dono absoluto da imensidão no infinito.
quarta-feira, 18 de março de 2009
Lixo um problema mundial.
O lixo produzido pela atividade do homem é hoje uma das mais graves ameaças à sua própria qualidade de vida. Isto tem determinado a tendência mundial pela minimização da geração de lixo, entendendo-se como tal a produção/venda de produtos dos quais restem o mínimo possível de resíduos, o reuso de embalagens e a reciclagem.
A reprogramação conceitual de produtos em geral, em especial de suas embalagens, é algo que foge completamente ao controle dos Municípios. Já a reciclagem pode e deve ser incentivada por eles, conscientizando a população e estruturando programas de coleta seletiva, e mantendo núcleos de triagem de recicláveis.
No entanto, mesmo que se obtenha o maior sucesso nestes programas, a maior parcela dos resíduos gerados, mais de 65%, necessitará de uma destinação final adequada, preferencialmente uma rota que privilegie o aproveitamento da energia contida no lixo.
O tratamento do lixo é de suma importância para manutenção da integridade da biosfera, pois garante a qualidade de vida para todos os seus habitantes, sejam eles racionais ou não. A reciclagem é uma vertente do desenvolvimento sustentável, pois é um processo industrial que converte o lixo (industrial e doméstico) em matéria-prima. A reciclagem é um processo que já vem sendo realizada pela Natureza, com perfeição, a mais 4,6 bilhões de anos, desde que a terra iniciou sua metamorfose, ou seja, se transformou de subproduto dos gases que vagavam pelo universo em um lindo planeta azul. Mas, o homem recentemente, e já a beira do desastre, é que despertou para a importância do fato de que seus dejetos, largados sobre a biosfera, deveriam ser tratados com mais responsabilidade e passou a entender que não poluir e reciclar são atitudes primordiais para a sobrevivência da espécie. E se a raça humana pretende continuar existindo, deve economizar energia, poupar recursos naturais e trazer de volta ao ciclo produtivo tudo o que é jogado fora.
A palavra reciclagem foi introduzida ao vocabulário internacional no final da década de 80, quando foi constatado que as fontes de petróleo e outras matérias-primas não renováveis, desde o inicio da revolução industrial, estão em acelerado processo de esgotamento por: transformação em bens de consumo, dejetos industriais, gás carbônico, etc. provocando o efeito estufa, entre outras agressões ao meio ambiente. Porém, frente aos problemas que se agravam, passou a existir um entendimento global de que o lixo produzido pelo progresso acelerado da sociedade humana, principalmente após a 2° Guerra Mundial, está transformando-se em uma ameaça a vida no planeta.
É um paradoxo interessante, pois o bem proporcionado a humanidade pelo progresso acabou trazendo o mau para para o meio ambiente e coloca em risco a propria humanidade.
segunda-feira, 16 de março de 2009
Groenlândia terá seu fim devido o aquecimento global
O degelo na Groenlândia triplicou nos últimos anos, em uma nova prova dos efeitos do aquecimento global, segundo um estudo divulgado hoje pela revista Science. Outra pesquisa publicada na mesma revista assinala que, por outro lado, a precipitação de gelo na Antártida se manteve inalterada nos últimos anos.
"O gelo da Groenlândia derrete a um ritmo acelerado, três vezes mais rápido do que havia sido registrado antes de 2004", disse à Efe Jianli Chen, diretor da equipe de cientistas do Centro de Pesquisas do Espaço na Universidade do Texas que realizou o estudo.
A pesquisa confirma os resultados de outros estudos que indicaram que o "efeito estufa" tem efeito em todo o planeta. Um deles, publicado em maio pela revista "Science", indicou que o aumento global das temperaturas atmosféricas aumentou a velocidade com que as geleiras da Groenlândia transbordam sua descarga fluvial no Atlântico.
A água derretida atua como lubrificante para acelerar o deslocamento dessas enormes montanhas de gelo em direção ao mar, segundo afirma o estudo. Para determinar o nível de fundição do gelo na Groenlândia, os cientistas liderados por Chen utilizaram, em sua pesquisa, dados captados pelo satélite GRACE, do programa "Experimento Climático e de Recuperação da Gravidade".
Os pesquisadores mediram as variações da gravidade sobre a Groenlândia e compararam os dados mensais registrados entre abril de 2002 e novembro de 2005 para determinar o grau de derretimento do gelo. Como resultado das maiores temperaturas, a Groenlândia perde, a cada ano, uma média de cerca de 240 quilômetros cúbicos de gelo, indicaram os cientistas no relatório.
Depois da Antártida, a Groenlândia é a segunda maior massa de gelo do planeta, e contém cerca de 10% de toda a massa de gelo existente. "Isto ocorre em todas partes, e é possível que também nas geleiras das montanhas do Alasca", disse Chen, após indicar que o degelo fatalmente provocará um aumento dos níveis marítimos.
O cientista descartou a possibilidade de um perigo imediato para muitos territórios do planeta, como a península da Flórida ou as ilhas Maldivas, no Oceano Índico. O fenômeno do derretimento acelerado das geleiras da Groenlândia significa um aumento do nível marítimo de 0,6 milímetro por ano.
Esse número é muito maior do que se havia calculado até agora, mas seu efeito não poderá ser sentido por pelo menos "cinqüenta anos". O outro estudo publicado pela "Science", realizado por um grupo internacional de cientistas, indica que, durante os últimos 50 anos, os níveis de acumulação de neve na Antártida se mantiveram virtualmente inalterados.
Essa conclusão vai contra outras pesquisas que afirmavam que a neve estava se acumulando na Antártida, e que esse fenômeno poderia tornar mais brando o derretimento acelerado do gelo em outras partes do mundo. Segundo a teoria, a queda de neve na Antártida deveria aumentar com a elevação da temperatura mundial, pois o ar quente cria mais neve, dado que pode manter os níveis de umidade mais elevados do que os de ar frio.
"Esse não é o caso", disse Andrew Monaghan, da Universidade Estatal de Ohio, que junto a outros cientistas americanos, russos, australianos, noruegueses, alemães e italianos analisaram os níveis de precipitação de neve em 16 regiões da Antártida durante os últimos 50 anos. Monaghan indicou que, durante esse período, não foram registradas mudanças significativas na queda de neve na Antártida
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